quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Geração Y (1982-1993)

É assunto tratado no Diário Económico num exclusivo de Lucy Kellaway traduzido por Ana Pina, e fala-nos sobre o que esperam os jovens do mundo de trabalho, em contra-posição com o que as empresas julgam querer os jovens. "Para ajudar os líderes a melhorar o desempenho de uma forma distinta, substancial e douradora" é a forma apontada por uma empresa como o porquê dos jovens licenciados quererem entrar para os seus quadros.

Estes gajos devem andar loucos, mas qual é o jovem que no seu pleno juízo acredita que vai para uma empresa, sem ter um bom FACTOR "C" desempenhar funções que o permitam decidir sobre o que quer que seja.

Eu sou mais da opinião da autora, os meus objectivos passam por ter autonomia financeira, ser capaz de ocupar e desempenhar bem as minhas funções, e quem ninguém me "chateie" o miolo.
A forma de pensar dos jovens não deve diferir muito de geração para geração, pese embora o facto da competição no mercado de trabalho estar a aumentar. Mas este facto não influência o que os jovens querem, influênciará isso sim a necessidade de formação, isso é que fará aumentar os nossos níveis de competitividade.

O texto fala também sobre o facto do jovem estarem cada vez mais pressos aquilo que dão o nome de "MYSPACE" "O meu espaço", eu só me questiono se este não será um problema da nossa sociedade, que não é de todo alheio á aparição das novas tecnologias? Jovens que ficam cada vez mais tempo que encontram menos entraves em falar através da net do que cara a cara, será positivo para a competividade, para o contacto inter-pessoal, para a troca de informação, para o debate, entre muitas outras coisas??

Os jovens querem ser independentes e autónomos, por isso é que procuram entrar no mercado de trabalho o mais depressa possível.

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